Boa notícia para os obesos: nova técnica de cirurgia bariátrica pode fazer emagrecer com menos riscos e menos sacrifício
Para as pessoas realmente obesas, as opções são duras: enfrentar a variedade de doenças quase sempre associadas a quem está várias dezenas de quilos acima do peso desejado ou cortar, literalmente, o estômago. Chamada de cirurgia bariátrica por derivação gástrica, a operação reduz o estômago a um pedaço mínimo diretamente ligado à porção média do intestino e por ser mais complexa está sujeita, embora a poucos, riscos. Com os avanços tecnológicos, vem sendo bem recebida como opção menos complexa uma técnica nova, a gastrectomia vertical, que tira um pedaço menor do estômago e mantém todas as suas conexões originais, sem desvios nem atalhos. Reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina em Fevereiro de 2010 esta técnica apresenta um aumento cada vez maior de adeptos.
Nesse procedimento, o estômago é transformado em um tubo, com capacidade de 80 a 100 mililitros (ml). Essa intervenção provoca boa perda de peso, comparável à do bypass gástrico e maior que a proporcionada pela banda gástrica ajustável. É um procedimento relativamente novo, praticado desde o início dos anos 2000. Tem boa eficácia sobre o controle da hipertensão e de doenças dos lípides (colesterol e triglicérides).
Como acontece com frequência na medicina, a eficiência da gastrectomia vertical foi descoberta por acaso. Praticada há cerca de trinta anos como parte inicial de um procedimento mais complexo recomendado principalmente em casos extremos de obesidade, a técnica foi experimentada em 2002 pelo médico canadense Michel Gagner como primeira parte de uma cirurgia bariátrica em duas fases. Mas um grande número de pacientes perdeu cerca de 70% do excesso de peso apenas com a gastrectomia, sem necessidade de passar pela segunda etapa do procedimento. Ao que tudo indica, a técnica poderá se tornar a operação mais realizada no Brasil em pouco tempo.
Para as pessoas realmente obesas, as opções são duras: enfrentar a variedade de doenças quase sempre associadas a quem está várias dezenas de quilos acima do peso desejado ou cortar, literalmente, o estômago. Chamada de cirurgia bariátrica por derivação gástrica, a operação reduz o estômago a um pedaço mínimo diretamente ligado à porção média do intestino e por ser mais complexa está sujeita, embora a poucos, riscos. Com os avanços tecnológicos, vem sendo bem recebida como opção menos complexa uma técnica nova, a gastrectomia vertical, que tira um pedaço menor do estômago e mantém todas as suas conexões originais, sem desvios nem atalhos. Reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina em Fevereiro de 2010 esta técnica apresenta um aumento cada vez maior de adeptos.
Nesse procedimento, o estômago é transformado em um tubo, com capacidade de 80 a 100 mililitros (ml). Essa intervenção provoca boa perda de peso, comparável à do bypass gástrico e maior que a proporcionada pela banda gástrica ajustável. É um procedimento relativamente novo, praticado desde o início dos anos 2000. Tem boa eficácia sobre o controle da hipertensão e de doenças dos lípides (colesterol e triglicérides).
Como acontece com frequência na medicina, a eficiência da gastrectomia vertical foi descoberta por acaso. Praticada há cerca de trinta anos como parte inicial de um procedimento mais complexo recomendado principalmente em casos extremos de obesidade, a técnica foi experimentada em 2002 pelo médico canadense Michel Gagner como primeira parte de uma cirurgia bariátrica em duas fases. Mas um grande número de pacientes perdeu cerca de 70% do excesso de peso apenas com a gastrectomia, sem necessidade de passar pela segunda etapa do procedimento. Ao que tudo indica, a técnica poderá se tornar a operação mais realizada no Brasil em pouco tempo.